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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAISNÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOSNÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTALNÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ANTROPOLOGIA TEOLÓGICAMATERIAIS DE APOIO

Núcleo de educação dasrelações étnico-raciais

Esta Política de Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena visa potencializar o papel do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, como difusor da história e da cultura afro-brasileira e indígena, em prol de uma formação para a cidadania responsável e para construção de uma sociedade justa, de igualdade de direitos e democrática.

A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo riqueza e marca nacional, realidade que tem despertado a atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e internacionais.

Por sua vez, a tensa relação, muitas vezes oculta, entre a cultura afro-brasileira e indígena e a cultura branca e europeia – fruto de ideologias, desigualdades e estereótipos racistas – tem gerado inúmeras polêmicas. Ainda que 50,7% da população brasileira se declarem negra e 0,4% indígena (segundo dados do IBGE, 2010), persiste o imaginário étnico-racial de valorização da cultura “branca” (europeia), em detrimento da história e da cultura africanas, assim como da indígena e afro-brasileira.

Nesse cenário, embasado pelo vocábulo “raça” – construído socialmente no marco de tensões entre brancos e negros, que dispensa o conceito biológico empregado no século XVIII, e utilizado nas relações sociais brasileiras para informar determinadas características físicas – criou-se um mecanismo de ascensão ou declínio social, de condicionamento do fim e do lugar social dos sujeitos na sociedade.

Tal é a necessidade de uma reeducação das relações étnico-raciais no Brasil. Fundamentalmente ela deve pautar-se, por um lado, pela memória da história, conquistas e marginalização; por outro, pela busca de justiça e eliminação do racismo e da discriminação. Por isso, a necessidade de uma educação de reconhecimento e valorização das culturas, em busca de um projeto comum para a sociedade.

Nesse sentido, o UNISAL, preocupado com a formação de bons cristãos e honestos cidadãos, desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do pluralismo cultural, étnico-racial, com fundamentos na cultura de paz; “considera imprescindível que seu Projeto Pedagógico contemple temáticas vinculadas de forma direta e/ou indireta à história e cultura afro-brasileira, africana e indígena” (PDI, 3.5.2).

Esta Política, portanto, pretende fortalecer a valorização da cultura e o reconhecimento da diversidade étnico-racial e, notadamente, a educação para a cidadania, para a justiça e para a paz.

OBJETIVO GERAL

Promover o estudo – fundado nas dimensões histórica, social e antropológica oriundas da realidade brasileira – das relações étnico-raciais, do reconhecimento e valorização do patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro e indígena e da diversidade da nação, em prol do combate ao racismo e à discriminação que atingem a sociedade, particularmente, afrodescendente e indígena. Com isso, educar para a formação de atitudes, posturas e valores que conscientizem e eduquem os cidadãos ao seu pertencimento étnico-racial, para a interação e construção de uma sociedade democrática, comprometida com a igualdade, com a garantia de direitos e com a valorização da identidade de todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Com base no que dispõem os fundamentos e o objetivo geral desta Política, são objetivos específicos da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena a serem observados conforme cada fase, etapa e modalidade:

  • promover reparações, reconhecimento e valorização da história, da cultura e da identidade da população afrodescendente e indígena;
  • fomentar o direito de reconhecimento e de expressão dos negros e dos índios no Estado brasileiro;
  • divulgar o direito de os negros e os índios, assim como de todo brasileiro, frequentarem instituições educativas, em seus vários níveis, de qualidade e devidamente instaladas, sem qualquer desigualdade étnico-racial;
  • contribuir para a educação da não discriminação em âmbito local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e difundir as manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade étnico-racial;
  • consolidar o papel do UNISAL como agente cultural, promotor e defensor do direito à cultura e à igualdade;
  • fortalecer as potencialidades do UNISAL e combiná-las com as demandas da sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios a favor da promoção e defesa da diversidade cultural e de todo seu legado histórico;
  • incentivar o estudo e a valorização das relações étnico-raciais no ensino, na pesquisa e na extensão.

PLANO DE AÇÃO

Para a efetivação desta Política, em prol do reconhecimento e valorização da história e cultura afro-brasileiras e indígena, propõe-se:

  • garantir o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, educação das relações étnico-raciais, em conteúdo de disciplinas, sob várias modalidades, atividades extraclasse ou projetos de diferentes naturezas;
  • introduzir, na formação dos profissionais da educação, o estudo das relações étnico-raciais e do ensino e da aprendizagem da história e cultura afro-brasileira e indígena;
  • apoiar, sistematicamente, os professores na elaboração de planos, conteúdo, projetos e atividades sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena;
  • divulgar as experiências pedagógicas e acadêmicas sobre a educação das relações étnico-raciais;
  • fomentar cursos de capacitação para a valorização dos direitos humanos e a proteção da diversidade étnico-racial;
  • consolidar, nos espaços culturais da Instituição (teatro, cinema, vídeo, dança, cenotécnica, oficina de artes), a oferta de cursos à comunidade interna e externa para o diálogo entre culturas e promoção da diversidade étnico-racial;
  • ampliar, na medida de suas possibilidades, a produção de materiais de divulgação da temática cultural, étnico-racial;
  • incentivar atividades em que pessoas – alunos, professores, servidores e gestores – de diferentes culturas interajam e interpretem-se reciprocamente, ao garantir a expressão e o respeito a valores;
  • estimular apresentações artísticas nos Campi da Instituição, observando o respeito à diversidade e, com isso, incentivar e apoiar o potencial artístico-cultural da comunidade universitária;
  • realizar periodicamente eventos acadêmicos que promovam a diversidade étnico-racial;
  • memorar datas significativas, como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial (21.03), o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo (13.05), o Dia Nacional da Consciência Negra (20.11), Dia do Índio (19.04) entre outros;
  • articular parcerias entre o UNISAL e núcleos de pesquisa sobre as relações étnico-raciais, assim como a comunidade e movimentos sociais, visando à formação de professores para a educação étnico-racial;
  • firmar convênios com órgãos públicos e privados para subsidiar a realização de práticas e eventos culturais e de promoção da igualdade;
  • ampliar a participação da comunidade nas atividades culturais e promover a igualdade étnico-racial, dentro ou fora da Instituição;
  • participar, com a sociedade, das práticas de proteção ao patrimônio cultural material e imaterial local, regional e nacional;
  • inserir, nos documentos normativos e de planejamento de ensino, o combate ao racismo e à discriminação e a valorização e respeito à história e cultura afro-brasileira e indígena.

equipe

Ir. Eduardo Toledo de Melo

Maisa Elena Ribeiro

Mayara Pacheco Coelho

Pe. Roque Luiz Sibioni

Prof. Diego Amaro de Almeida

MATERIAL DE APOIO

Para uma educação Antirracista no UNISAL

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Perspectivas para uma formação integral

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Políticas Públicas e Ações Afirmativas

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Questões Desafiadoras

Núcleo de educação
em direitos humanosA Política de Educação em Direitos Humanos (EDH) visa consolidar o papel do Centro Universitário Salesiano de São Paulo como agente cultural, promotor e defensor dos Direitos Humanos, na perspectiva de contribuir para a preservação da vida e para a promoção de uma cultura de paz.

O reconhecimento de direitos a todas as pessoas, independentemente de suas condições específicas, foi resultado de uma longa evolução do pensamento político, filosófico e jurídico. A compreensão de Direitos Humanos, como atestada pela história, diz respeito a um conjunto de direitos subjetivos, referentes à pessoa humana e, ao mesmo tempo, imprescindíveis, universais e irrenunciáveis. Eles constituem exigências ideais que apontam para a realização mais plena da pessoa humana em comunidade.

A Declaração de 1948 foi um marco histórico na busca de um denominador moral comum para a humanidade. Ela representa um sistema de valores universais, não em princípio, mas de fato, pois foi reconhecida como válida e capaz de reger os destinos da comunidade universal.

O pensamento cristão, ao lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu importante papel em prol do reconhecimento da dignidade da pessoa humana. A Doutrina Social da Igreja foi aos poucos consolidando-se com um marco referencial para os cristãos quanto à defesa, promoção e difusão dos invioláveis direitos do homem.

As Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), em sintonia com a Igreja, comprometem-se a defender e difundir os valores humanos, ao colocar no centro a vida e o desenvolvimento de todas as potencialidades da pessoa humana, a favor de uma sociedade mais justa e fraterna. Essa missão desenvolve-se, fundamentalmente, com os jovens mais pobres e vulneráveis, opção preferencial salesiana.

Também o UNISAL, fundado em princípios humanistas, tem a “missão de contribuir para a formação integral de honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas de caráter sociocomunitário” (PDI). Em suas práticas educativas, visa à construção de uma cultura de direitos humanos, capaz de promover a criação de uma sociedade mais justa, tolerante, solidária e responsável. O UNISAL tem, portanto, “o dever de promover os Direitos Humanos e o direito de defendê-los quando estiver em jogo o bem integral dos jovens sob os seus cuidados” (PDI).

Nesse horizonte, esta Política visa garantir a defesa e a promoção dos direitos humanos e, em consequência, a unidade na diversidade, a solidariedade como expressão da caridade, o respeito à pluralidade; tem o papel de promover nos jovens universitários, por meio de várias ações acadêmicas, a Educação em Direitos Humanos e, com isso, a transformação da sociedade e o combate às causas profundas da injustiça, da pobreza, da exclusão. Para tanto, buscará viabilizar ações que minimizem as iniquidades sociais, sobretudo aquelas advindas da exclusão histórica de determinados grupos, em razão de motivos étnicos, socioeconômicos de gênero, orientação sexual, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Estabelecer, por meio de um processo sistemático e interdisciplinar, a Educação em Direitos Humanos, em prol da construção de uma sociedade comprometida com a defesa e promoção da dignidade humana e dos valores inalienáveis da pessoa, viabilizando ações que favoreçam à pessoa e à sociedade se reconhecerem como sujeitos de direitos, capazes de exercê-los e difundi-los, além de desenvolver a sensibilidade ética e política do jovem universitário, formando-o para a vida e para a convivência.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para a efetivação desta Política, em prol da defesa e promoção da dignidade humana e de uma sociedade justa e solidária,
propõe-se:

  • observar e implementar a Educação em Direitos Humanos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos Programas Pedagógicos de Curso (PPC);
  • garantir a Educação em Direitos Humanos como componente curricular obrigatório nos cursos destinados aos profissionais da educação;
  • incentivar a reflexão crítica dos alunos por meio de trabalhos na comunidade acadêmica e social, com o objetivo de formar cidadãos capazes de intervir na sociedade para torná-la mais justa e solidária;
  • fomentar, por meio da Pastoral, a formação inicial e continuada em Direitos Humanos;
  • inserir, desde que respeitados os parâmetros fundamentais dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, a Educação em Direitos Humanos de forma transversal nas esferas do ensino (com a implantação do estudo de Direitos Humanos nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação e de conteúdos complementares por meios de atividades interdisciplinares); da pesquisa (com apoio direto à investigação e publicação científica e formação de grupos de estudos); da extensão (no trabalho com movimentos sociais e gestão pública) e da gestão (incorporada na administração e relações humanas);
  • estudar as relações étnico-raciais, quilombola e indígena; o meio ambiente e a sustentabilidade planetária; a identidade de gênero e orientação sexual; a inclusão educacional das pessoas com deficiência; a soberania das nações e a organização dos povos ou classes; a migração do tráfico humano; a liberdade religiosa;
  • promover ações de Educação em Direitos Humanos em prol da erradicação da pobreza, do preconceito e da discriminação, com atenção aos direitos das crianças, dos adolescentes e dos jovens;
  • identificar, nas comunidades que cercam os diversos campi do UNISAL, as ameaças aos direitos humanos, as concretas dificuldades de efetivação e propor um projeto de intervenção;
  • estudar os diversos campos de atuação dos direitos humanos para subsidiar possíveis formas de intervenção dos jovens universitários às comunidades que circundam o UNISAL;
  • identificar e cadastrar órgãos públicos e organizações da sociedade civil que atuam nas diversas áreas dos direitos humanos e que podem tornar-se parceiros na efetivação dos compromissos da presente Política;
  • contribuir para a solução ou minimização de problemas dos diversos grupos da sociedade, principalmente os que estão em situação de vulnerabilidade, por meio da conscientização e efetivação de seus direitos.

PLANO DE AÇÃO

Para a efetivação desta Política, em prol do reconhecimento e valorização da história e cultura afro-brasileiras e indígena, propõe-se:

  • garantir o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, educação das relações étnico-raciais, em conteúdo de disciplinas, sob várias modalidades, atividades extraclasse ou projetos de diferentes naturezas;
  • introduzir, na formação dos profissionais da educação, o estudo das relações étnico-raciais e do ensino e da aprendizagem da história e cultura afro-brasileira e indígena;
  • apoiar, sistematicamente, os professores na elaboração de planos, conteúdo, projetos e atividades sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena;
  • divulgar as experiências pedagógicas e acadêmicas sobre a educação das relações étnico-raciais;
  • fomentar cursos de capacitação para a valorização dos direitos humanos e a proteção da diversidade étnico-racial;
  • consolidar, nos espaços culturais da Instituição (teatro, cinema, vídeo, dança, cenotécnica, oficina de artes), a oferta de cursos à comunidade interna e externa para o diálogo entre culturas e promoção da diversidade étnico-racial;
  • ampliar, na medida de suas possibilidades, a produção de materiais de divulgação da temática cultural, étnico-racial;
  • incentivar atividades em que pessoas – alunos, professores, servidores e gestores – de diferentes culturas interajam e interpretem-se reciprocamente, ao garantir a expressão e o respeito a valores;
  • estimular apresentações artísticas nos Campi da Instituição, observando o respeito à diversidade e, com isso, incentivar e apoiar o potencial artístico-cultural da comunidade universitária;
  • realizar periodicamente eventos acadêmicos que promovam a diversidade étnico-racial;
  • memorar datas significativas, como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial (21.03), o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo (13.05), o Dia Nacional da Consciência Negra (20.11), Dia do Índio (19.04) entre outros;
  • articular parcerias entre o UNISAL e núcleos de pesquisa sobre as relações étnico-raciais, assim como a comunidade e movimentos sociais, visando à formação de professores para a educação étnico-racial;
  • firmar convênios com órgãos públicos e privados para subsidiar a realização de práticas e eventos culturais e de promoção da igualdade;
  • ampliar a participação da comunidade nas atividades culturais e promover a igualdade étnico-racial, dentro ou fora da Instituição;
  • participar, com a sociedade, das práticas de proteção ao patrimônio cultural material e imaterial local, regional e nacional;
  • inserir, nos documentos normativos e de planejamento de ensino, o combate ao racismo e à discriminação e a valorização e respeito à história e cultura afro-brasileira e indígena.

Programa da luta antimanicomial

O curso de graduação em Psicologia do Unisal/Campinas desenvolve, desde 2017, uma importante atividade acadêmica a respeito da denominada “Luta Antimanicomial”.

A Luta Antimanicomial é um importante movimento na área da Saúde Mental, que revela a necessidade de desconstruirmos ideias equivocadas sobre o processo saúde-doença, sobre a exclusão da loucura e as formas institucionalizadas de tratamento.

O (re)conhecimento da história da loucura e sua institucionalização, a Reforma Psiquiátrica e os dispositivos direcionados às novas formas de tratamento, assim como as possibilidades de inclusão social, fazem parte, ainda nos dias de hoje, de um processo de conscientização da sociedade, em especial pelos constantes riscos de retrocesso sobre os cuidados da Saúde Mental em nosso país.

A Psicologia, enquanto ciência e profissão, assume seu papel técnico e ético de demonstrar a importância de conhecermos e refletirmos sobre o tema, para um saber e um fazer em prol dessa luta.

Inicialmente, a atividade acadêmica foi desenvolvida exclusivamente por discentes do 5º. semestre do curso de psicologia (por meio da disciplina de Psicopatologia). E logo ampliou-se com a participação dos alunos do 3º., 5º. e 7º. semestres, através das disciplinas afins ao tema. No ano de 2021 teremos, inclusive, a participação de discentes do campus de Americana.

A seguir apresentamos um recorte de como foi o evento a cada ano por meio das produções do corpo discente.

Evento 2021

Evento 2020

Evento 2019

Evento 2018

Evento 2017

equipe

Profa. Suillan Miguez Gonzales

Emerson Rodrigo Carbinato

Ir. Eduardo Toledo de Melo

Pe. Roque Luiz Sibioni

Pe. Rafael Galvão Barbosa

Tiago Malosso

Ir. Vitor Aladic de Melo

MATERIAL DE APOIO

Cartilha – Direitos Humanos e Patrimônio Histórico e Cultural

Cartilha Direitos Humanos e Bullying

Cartilha Direitos Humanos, Meio Ambiente e Cidadania

Cartilha Direitos Humanos das pessoas com deficiência

Cartilha Direitos Humanos dos Idosos

Cartilha Direitos Humanos das Crianças e dos Adolescentes

Cartilha Direitos Humanos e Juventude

Cartilha Eleições

Cartilha Direitos Humanos das Pessoas Idosas – Edição Especial

Prevenção e proteção de crianças, adolescentes e vulneráveis – Normas e Procedimentos

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Perspectivas para uma formação integral

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Políticas Públicas e Ações Afirmativas

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Questões Desafiadoras

núcleo de educação ambientalA Política de Educação Ambiental visa solidificar o papel do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, como defensor e difusor do meio ambiente, de todos os seus bens naturais e de consumo, com o objetivo de promover a ética e a cidadania ambiental.

A atenção aos problemas ambientais e a consciência ecológica envolvem diferentes segmentos da sociedade, particularmente setores industriais e comerciais, cujas políticas voltadas à gestão ambiental ganham espaço importante nos planos de gestão empresarial, organizacional e educacional.

Sabe-se que a degradação ambiental e a injustiça social, geradoras de diversos problemas entre os povos, apresentam-se como principais componentes da crise planetária. Decorre, dessa situação, a mudança climática, o aquecimento e os problemas socioambientais globais, o que reforça, ainda mais, o papel transformador e emancipatório da Educação Ambiental, a fim de que, com base na realidade atual e em seu marco legal, possa-se fortalecer a defesa e a promoção da vida, em geral.

No Brasil, a preocupação e efetivação de políticas para o meio ambiente surgiu em 1981, com a Lei n.o 6.938, que anuncia o princípio para a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental: “educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente” (inciso X do artigo 2.o). Nos anos seguintes, reformas e ações na gestão das políticas públicas e nacionais foram realizadas. Tal preocupação também é resultado do cenário internacional de risco e proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, como a criação do “Estudo da Proteção da Natureza no Mundo”, organizado pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 1951, a “Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental”, organizada pela UNESCO em parceria com a ONU, em 1977, entre outros.

Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Ensino Superior (IUS) a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva, particularmente, os valores relativos à justiça, à solidariedade e à sustentabilidade do meio ambiente. A construção dessa consciência reforça o propósito de inserção de princípios de sustentabilidade ecológica no âmbito das atividades da Instituição, cuja missão de educar para a vida é sentida em todas as ações. A colaboração para a mudança de atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais faz parte do processo educacional humanista do UNISAL, para o qual os princípios éticos, cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental em sua totalidade (PDI, 3.1.2).

Nesse horizonte, esta Política de Educação Ambiental visa implementar o trabalho social e político de defesa e preservação do meio ambiente e, com isso, qualificar toda a comunidade acadêmica para a promoção da sustentabilidade em todas as suas ações.

OBJETIVO GERAL

Preservar e defender o meio ambiente e todos os seus recursos naturais e sustentáveis, visando a condições socioambientais de qualidade para a sobrevivência, conforme padrões legais e regulamentares e, com isso, conquistar a valorização, a proteção e a sustentabilidade da vida em geral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Com base no que dispõem os fundamentos e o objetivo geral desta Política, são objetivos específicos da Educação Ambiental a serem observados conforme cada fase, etapa e modalidade:

  • promover a compreensão integrada e multidimensional do meio ambiente em suas complexas relações;
  • garantir a democratização e o acesso à informação referente à área socioambiental;
  • estimular a mobilidade social e política e o fortalecimento da consciência crítico-reflexiva sobre a dimensão socioambiental, por meio de estudos filosóficos, científicos, socioeconômicos, políticos e históricos;
  • estimular a participação individual e coletiva para a preservação e valorização do meio ambiente e de todos os seus recursos naturais;
  • despertar a sociedade para o compromisso com o equilíbrio e a qualidade ambiental;
  • proporcionar análises sobre as desigualdades socioeconômicas e seus impactos ambientais, assim como a proteção e o respeito das comunidades;
  • fortalecer, por meio de valores éticos, a integração entre ciência e tecnologia, em prol do conhecimento e da sustentabilidade socioambiental;
  • fortalecer os valores da solidariedade, da liberdade, da diversidade, da justiça e da dignidade humana a favor da cultura da paz e da sobrevivência do ecossistema;
  • educar para o cuidado e responsabilidade das diversas formas de vida;
  • valorizar e divulgar as iniciativas de culturas e grupos sociais, de preservação da biodiversidade;
  • proporcionar a construção da cidadania planetária, na perspectiva crítica de preservar a atual geração e também as futuras.

PLANO DE AÇÃO

Para a efetivação desta Política, em prol da preservação da qualidade ambiental, da manutenção do equilíbrio ecológico e do cuidado com a vida em geral, se propõe:

  • implantar, como prática educativa interdisciplinar e transversal, a Educação Ambiental nos cursos, programas e projetos de graduação, pós-graduação e extensão;
  • implantar, na formação inicial e continuada dos profissionais da educação, a dimensão socioambiental, ao considerar a consciência e o respeito à diversidade multiétnica e multicultural do país;
  • incorporar, respeitando-se o critério da coerência, nos cursos de especialização técnica e profissional conteúdo que trate da ética socioambiental das atividades profissionais;
  • sustentar a gestão e as ações de ensino, pesquisa e extensão orientadas pelos princípios e objetivos da Educação Ambiental;
  • incentivar a formação complementar em Educação Ambiental dos professores, colaboradores e alunos do UNISAL;
  • fomentar projetos e atividades, inclusive artísticas e lúdicas, que demostrem a necessidade do cuidado com o meio ambiente e sua real valorização, na tentativa de produzir uma consciência de pertença da pessoa à natureza;
  • assegurar a discussão sobre os princípios da sustentabilidade no âmbito de cada projeto pedagógico e atender aos princípios de sustentabilidade da Instituição;
  • oferecer cursos de Extensão e/ou Lato Sensu que favoreçam a formação de educadores ambientais;
  • desenvolver ações sobre a Educação Ambiental em conformidade com as políticas públicas, em especial com aquelas que dizem respeito à Educação Ambiental;
  • contribuir com a manutenção do equilíbrio ecológico, considerando patrimônio público o meio ambiente a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o bem comum;
  • conscientizar para a racionalização do uso dos recursos naturais, como o solo e a água;
  • potencializar, por meio de debates e campanhas, a proteção do ecossistema, com a preservação de áreas representativas, conforme estabelecido em lei;
  • incentivar a pesquisa sobre os problemas ambientais, suas causas e consequências;
  • incentivar o estudo de tecnologias orientadas para o uso racional e para a proteção dos recursos ambientais;
  • apoiar projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e inovador, de interesse estratégico, aplicados às questões ambientais;
  • estimular ações de prevenção à poluição, assim como a minimização dos resíduos, por meio de reutilização, reciclagem, redução e recuperação;
  • promover o trabalho efetivo do Grupo de Trabalho de Política Ambiental ao gerir, acompanhar e avaliar ações de Educação Ambiental no UNISAL, com foco na preservação do meio ambiente e na construção de sociedades sustentáveis.

equipe

Ana Claudia Tresmondi

Ir. Eduardo Toledo de Melo

Prof. Mateus Afonso Gomes

MATERIAL DE APOIO

Cartilha Consumo Consciente Pague Menos (.PDF)

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Perspectivas para uma formação integral

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Políticas Públicas e Ações Afirmativas

Educação Ambiental, Étnico-racial e em Direitos Humanos: Questões Desafiadoras

núcleo de estudos e pesquisa em antropologia teológicaA Política do Núcleo de Estudos em Antropologia teológica (NEPAT) tem a finalidade de potencializar a missão do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, UNISAL, de promover, por meio de uma pesquisa sólida e rigorosa, a formação integral da pessoa humana, das dimensões que compõem sua natureza, em prol do conhecimento de si mesmo, do outro e do mundo em que vive.
De acordo com as orientações da Igreja para as Universidades Católicas, todo ambiente educativo superior deve comprometer-se com a formação humana, intelectual, cultural e religiosa do homem e garantir uma presença significativa do pensamento cristão no mundo. Para tanto, deve-se promover, por meio de um espírito de liberdade, uma rigorosa investigação científica, garantindo autonomia e especificidade de métodos, o diálogo entre fé e razão, uma preocupação ética e perspectiva teológica marcantes. Nesse horizonte, guiados pela filosofia e pela teologia, “os estudiosos universitários deverão empenhar-se num esforço constante para determinar a relativa colocação e o significado de cada uma das diversas disciplinas no quadro duma visão da pessoa humana e do mundo iluminada pelo Evangelho” (Ex Corde Ecclesiae, n. 16).
As Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), originárias do coração da Igreja, assumem tal propósito e, por isso, supõem uma visão de mundo e de pessoa encarnada no Evangelho, hábil a promover o homem integral, uma consciência ética em prol da justiça e da solidariedade e “um diálogo entre culturas e religiões diversas, entre cultura-ciência-técnica-profissão e fé, capaz de iluminar cristãmente a realidade e a vida ou de inculturar o Evangelho” (Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior, n. 22).
Com base em suas diretrizes educativo-pastorais, iluminadas pela pedagogia e espiritualidade salesiana, as IUS esforçam-se para garantir uma investigação científica rigorosa e aberta à visão transcendente da pessoa humana e da vida. De maneira particular, procura garantir, em cada uma de suas instituições, um diálogo entre as diversas disciplinas acadêmicas, que se realiza, fundamentalmente, pela “oferta de disciplinas curriculares específicas de caráter ético e religioso, em paridade de nível científico e pedagógico e de valor acadêmico com as outras disciplinas do itinerário curricular” (Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior, n. 24). Essa empreitada revela a intencionalidade educativo-pastoral das IUS.
Também o Centro Universitário Salesiano de São Paulo, “fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir para a formação integral de cidadãos através da produção e difusão de conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade” (PDI, 1.1.1). Nessa perspectiva, o UNISAL fomenta o cultivo da cultura da pessoa e, também, de sua transcendência como sentido profundo da existência humana.
Dadas essas proposições, que demonstram a peculiaridade da educação superior católica, contempladas pelas IUS, justifica-se o ensejo de consolidar no Centro Universitário Salesiano de São Paulo um organismo de estudos e pesquisa sobre o ser humano, com base nas ciências teológica e filosófica, em mútuo e rigoroso diálogo com as outras ciências, o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Antropologia Teológica – NEPAT. Tal Núcleo se propõe, por um lado, consolidar a pesquisa em torno do ser humano, por outro, articular planos de ação que possam auxiliar a disciplina de Antropologia Teológica, componente curricular obrigatório de todos os cursos oferecidos no UNISAL.
É sabido que no mundo atual, caracterizado pelo desenvolvimento da técnica e da ciência e de uma perspectiva sócio-política excludente e fragmentada de ser humano, se faz necessário, particularmente numa instituição católica de educação superior, um núcleo de pesquisa que investigue, resgate e difunda uma compreensão integral do ser humano e do mundo e, por isso, apto a contribuir com a missão da instituição educativa em suas várias atividades.

OBJETIVO GERAL

Pesquisar e difundir, com base nas ciências filosófica e teológica, e em diálogo com as outras ciências, uma compreensão integral da pessoa humana, particularmente, aberta à transcendência. Com isso, contribuir com a organização e implementação da disciplina de Antropologia Teológica, componente curricular obrigatório de todos os Cursos de Graduação do UNISAL.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Com base no que dispõem os fundamentos e o objetivo geral desta Política, são objetivos específicos do NEPAT:

  1. Tornar o UNISAL um centro de referência para os estudos sobre o ser humano, na sua condição integral. Nessa perspectiva:
    1. desenvolver uma pesquisa rigorosa sobre o ser humano, a partir do diálogo da filosofia e da teologia com as demais ciências;
    2. compreender a natureza humana partindo das experiências de transcendência;
    3. favorecer a reflexão do autoconhecimento da pessoa e a busca pelo sentido da vida;
    4. promover, por meio da pesquisa, o diálogo entre fé e razão, religiosidade e ciência;
    5. estudar os atributos divinos e as mais eloquentes manifestações sagradas;
    6. identificar e analisar as experiências do ethos humano a partir do universo das crenças;
    7. contribuir com a formação ética e humanizadora, em prol da justiça e da paz;
    8. identificar a relevância da religião no mundo social e político, bem como sua inserção e diálogo com a cultura.
  2. Auxiliar a disciplina de Antropologia Teológica. Nessa perspectiva:
    1. apresentar os valores e princípios do humanismo cristão, como caminho seguro de felicidade e realização da pessoa;
    2. discutir e propor o diálogo entre fé e razão;
    3. apresentar bibliografia e pesquisas significativas para as temáticas desenvolvidas na disciplina;
    4. promover a capacitação e formação permanente para o exercício da docência da disciplina em questão.

PLANO DE AÇÃO

Para a efetivação desta Política, a favor da compreensão da integralidade da pessoa e, particularmente, de sua experiência religiosa, o NEPAT se propõe:

  • garantir encontros bimestrais para estudos e reuniões;
  • elaborar e publicar estudos para auxiliar e efetivar a ementa da disciplina de Antropologia Teológica;
  • articular encontros de capacitação para os professores da disciplina em questão;
  • promover encontros, debates ou seminários na comunidade acadêmica, abertos à sociedade;
  • manter o NEPAT comprometido com a pesquisa e com a publicação científica, e vinculado ao Diretório de Grupos de Pesquisas do CNPq.

equipe

Ir. Eduardo Toledo de Melo

Ir. Vitor Aladic de Melo

Prof. Antônio Wardison C. Silva

Pe. Rafael Galvão Barbosa

Pe. Rafael Beck Ferreira

Prof. Valter Luiz Lara

Prof. João Batista dos Santos

Pe. Roque Luiz Sibioni

Prof. José Marcos Miné Vanzella

MATERIAL DE APOIO

Ex Corde Ecclesiae

Antropologia Teológica – Pensar o Humano na Universidade

MATERIAL DE APOIO

Educação Ambiental, étnico-racial e em direitos humanos

brasil: 200 anos de idependência, democracia e política