Trajetória histórica dos negros em Americana é tema de livro
Trajetória histórica dos negros em Americana é tema de livro
O lançamento do livro aconteceu no campus Maria Auxiliadora, no UNISAL Unidade Americana.

Na quinta-feira, 10 de novembro, o Núcleo de Educação das Relações Étnico-raciais do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL, Unidade Americana, trouxe para o Campus Maria Auxiliadora o lançamento do livro “Identidade e Memória: Trajetória histórica dos negros em Americana – Um estudo de caso do engenho e fazenda Salto Grande”, obra produzida a partir da aplicação de recursos da Lei Aldir Blanc de fomento à cultura, lançado oficialmente em junho de 2022 em evento na Câmara Municipal de Americana.

Além da presença da autora Claudia Monteiro, lideranças dos coletivos União de Negras e Negros pela Igualdade Racial (UNEGRO) de Americana e Santa Bárbara d’Oeste e Centro Cultural Candeeiro estiveram presentes no evento. Entre eles, Benedito Samuel Barbosa, conhecido como Seu Dito Preto, importante liderança dos Movimentos Negros e do ativismo na região e demais biografados na obra “Identidade e Memória”, como Ester dos Santos, Cristiane de Souza, Roberto Mendes e Adriana Brasil, que declamou o poema “Da Paz”, de Marcelino Freira.

Claudia Monteiro é professora, historiadora e diretora de uma escola pública no bairro Capão Redondo, na zona sul de São Paulo (SP). A docente se dedica há mais de 20 anos à investigação da trajetória de pessoas negras na macrorregião de Campinas, sobretudo nestas duas cidades, (Americana e Santa Bárbara d’Oeste), sempre referenciadas pela forte imigração de sulistas norte-americanos, portugueses e italianos, o que contribuiu para a produção de políticas de esquecimento e ocultação tanto do escravismo, quanto da participação de negros e negras na historiografia americanense e barbarense.

É com uma propositura de oposição a esta memória seletiva e excludente dos povos considerados ‘vencedores’ é que embasamos o presente livro para reconstruir a trajetória dos negros, considerados os ‘vencidos’ da História. A nossa contribuição consiste em ecoar vozes de homens e mulheres escravizados (as), relegados pela história oficial […]” (MONTEIRO, 2022, p. 36).

A obra está disponível em formato digital neste link.

Texto: Professora Mayara Pacheco Coelho – Núcleo de Educação das Relações Étnico-raciais da Unidade Americana.

Fotos: Ana Nascimento – Auxiliar de Curso.

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