O médico e psiquiatra, Dr. Gustavo Nogueira Lima, estará presente, dia 19/09, para uma palestra gratuita e aberta ao público com abordagens e dialéticas sobre autolesão e suicídio em crianças e adolescentes.
A palestra permeia a compreensão e as nuances do sofrimento e a busca plausível por soluções e apoios diante destas questões, mentais, físicas e emocionais.
A ação é parte das atividades disseminadas, em âmbito nacional, sobre o Setembro Amarelo. A palestra ocorrerá no auditório Vermelho, das 19h às 22h30. Dr. Gustavo Nogueira Lima é Supervisor do Curso de Psicofarmacologia Aplicada do Programa de Residência Médica do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SEPIA/IPq/HC-FMUSP) de 2016 a 2023, além de ser Diretor Clínico da Clínica “Arborum Saúde Mental” e membro oficial correspondente da “American Academy of Child and Adolescent Psychiatry” (AACAP) – Washington/DC – EUA.
Setembro Amarelo® 2024: se precisar, peça ajuda!
O suicídio é uma questão de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil. As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil). Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.
Informações e texto desta retranca são oficiais do site: https://www.setembroamarelo.com/