Psicanálise na Atualidade

Viva ou morta?

De um lado, querem enterrá-la, acusando-a de não cientificidade e até de homofobia. São inúmeras as proposições públicas contra a psicanálise, além de ataques e profecias alarmistas.

Do outro lado, ela está bem viva, aliviando os cotidianos e os sofrimentos, orientado práticas e capturando o interesse de estudantes e do público em geral.

A psicanálise, primeiro com Freud e depois com Lacan, deve sua relevância clínica, teórica e ética ao respeito pela singularidade e pelas diferenças, possibilitando para quem a vivencia descobrir o que o constitui, no mais íntimo de sua existência – sua verdade privada, para além de todos os grilhões sociais. O papel do psicanalista é o de acompanhar quem deseja confiar em sua palavra para se livrar dos obstáculos que pesam sobre sua existência e encontrar seu modo de fazer com o laço social.

Sendo assim, como pensar esse duplo movimento? Quais os riscos para a psicanálise na atualidade?

Palestrantes

Veridiana Marucio

Mini CV

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), aprimoramento na Unicamp em Saúde Mental (2001) e mestrado em ” Psicanálise e Instituiçao” pela Universidade de Paris VIII (2006). Tem sólida experiência em Saúde Mental, na clínica com psicóticos e neuróticos graves e no trabalho em equipe multiprofissional, com ênfase em Psicanálise de orientação lacaniana.